sábado, 18 de dezembro de 2010

Mensagem de Natal

Natal
Uma grande alegria
De sentar ao redor da mesa
Ao som de sorrisos e abraços
Conhecidos

Momento de compartilhar
Dividir o melhor pão
Beber o melhor vinho
Na companhia de amigos e irmãos

Momento de boas lembranças
Momento de novos sonhos
Natal
Único
Iluminado

Natal Feliz é assim
Sentar ao redor da mesa
E encontrar aqueles que amamos
Nossa famílias
Nossos amigos

Um Feliz Natal
E um ano novo repleto de alegrias

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Passos

Passos
Escuto passos
Pés descalços
Nus

Sons
Não distantes
São os meus?

Não me ouço
Nâo me escuto
Passos
Escuto passos
Pés descalços
Nus

São os meus
Meus passos
Meus pés
Nus

Eu rumo
Descalço
Nu
Com prumo
Com sons
Sem luto
Labuto

Eu rumo
Com prumo
Nu
Sem nada nas mãos
Sem nada nos pés

Eu caminho
Em sons
De um prumo
Escuto
Nu
Sem nada nas mãos
Pés descalços
Em direção
Na direção
Do Um
Do Trino
Da verdade
Da porta
De um novo eu
De um novo
Antigo
E único
Verdadeiro
Caminho.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

To my love




Encontrei meu grande amor
Oito primaveras se passaram
As flores continuam belas
Aprendo a cada dia
A amar mais
A cultivar em pequenos
Acenos
Um amor maior

O tempo passa
As dobras se apertam
Me sinto seguro
Protegido
Entre abraços e sorrisos

Na noite
Entre sonhos
E frio
Distante
Sinto medo
Do erro
Das palavras tolas

Mesmo diante
Do desejo
Do beijo do seio
Decido
Simplesmente
Calado
Te abraçar

terça-feira, 10 de agosto de 2010

sonhos




















Os sonhos aquecem a alma
Trilham luzes
Driblando buracos negros
Abrindo e fechando
A cada segundo
Um novo mundo
Sem muro, sem fundo

Os sonhos
São assim
Cada um é um
Particularmente, singularmente um


Sonhos
Viram as noites, trombam os dias
Dormem com a tarde
E
Só se repetem quando verdadeiros


Cada fechar de olhos
Explodem
Com os olhos abertos
Em meio a lágrimas de suor e gozo
Materializam-se.

Sonhar é assim
Fechar os olhos
Abrir os ouvidos
Liberar o peso
Sentar seguro
Num claro escuro
Viver

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Ouça e ame


Que sons estranhos reverberando no ar
Palavras balbuciadas violentamente
Sorrisos marotos dos que de cima enxergam os outros
Ah que tristeza...

Que sons estranhos, persistentes, espaçados
Gritos de socorro abafados com fogo
Abraços politicamente sinceros esmagando
Os que aos tropegos tentam caminhar
Ah que tristeza...

Que sons estranhos que escurecem o luar
Urros de luta, de ódio, de dor
Desfigurando o ser homem e o ser  mulher
Ah que tristeza...

     ...................................

Espere um pouco
Ouça..... abaixe o seu volume
O de todos e de tudo...
Espere um pouco
Não desista....
Ouça....
Uma voz
Bela, suave e  eterna

Espere um pouco...
Ouça... pare
Uma voz que conhece a dor, o sangue
De todo homem de toda mulher...
Dono de um novo cântico
Derruba todo ódio com um encanto

Ouça...
Uma voz que ama e se espalha
Como um sonho
Abraça e entende
Ama um - ama todos
Uma voz
Ouça e Ame.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Jogo de palavras

Penso                          o Sentido        
                Entender                    O sentimentO

Penso       Compreender            O pensamento
                          a Realidade                   A Dor
A distância                 O  adeuSaudade
                    Entendo O AGORA -  O hoje ?
Expressão        minha Tua DEle
                    Nada     entendo       sem pensamento
                                                mas      
             quem entende
                                e pensa
                                  sem sentimento
               sofre de Dor DE tudo De frio De mundo
                            quem entende
           e penSa                        e Ama        e chora
                      e ri e    da n ça   BEm sabe
                                                               VIVER.
Pensa e Ama
                 Dá Sentido e Sentimento
                   VIve e Ri    Atempo   em Todo momento      

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Cânticos de criança



Ah que saudade dos meus cânticos de criança
Poesias simples
Fáceis de cantar
Longe dos sustenidos e bemois

Cânticos alegres
Partituras de poucas páginas
Sem medo de memorizar

Ah que saudade
Dos meus cânticos de criança
Poesias alegres
Cantadas ao esconder das luzes
E ao acordar

Cânticos
Com compassos
E espaços para errar

Ah que saudade
Da cantoria alegre
Singelas
Harmonizadas
As muitas vozes ao redor

Ah que saudade
Do amor em notas
Do incentivo em aplausos
Dos risos no erro
No choro do acerto

Ah que saudade
De cantar...

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Vitórias



Se vitórias fossem
E somente elas
As desejasse
Então...

Se vitórias fossem
E somente elas
Me alegrassem
Então...

Seriam vitórias
Realmente
O único fim?

Então
Seria eu
Um eterno trapo
Moído, frustado

Vitórias alegram sim
Mas derrotas constroem traços
Abraços sem fim
Sem cera,  sem brincadeiras
Em meio as lágrimas

Derrotas
Lastros de sabedoria

Amo a vitória
Mas sem derrotas
Nãos as quero para mim
Se sou apenas pó
Porque desejaria eu somente vitórias?
Se ELE mesmo
Pregado sofreu
Derrotado pelo homem
Seu aparente fim.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

PALAVRA


A palavra criou todas as coisas,
                   a luz, a terra, o mar, o homem,
                   os animais do campo,
                   as estrelas e o luar.
A palavra criou o homem, 
                   criou a mulher, criou outras palavras.
A palavra criou a linguagem,
                   criou o homem, criou a mulher, 
                   e eles se comunicaram.
A criação falou,
                   com palavras, amou o homem a mulher.
A palavra criou a todas as coisas,
                   com palavras, a criação criou, 
                   novos homens, novas mulheres.
O homem pecou,
                   com palavras, pensamentos  e ações.
O homem morreu,
                   suas palavras criaram para si,
                   o bem, o mal
O homem morreu,
                   afastou-se do criador, sem palavras.
O homem morreu,
                   criando com sua mãos,
                   novos homens, novas mulheres
                   criados em mal para o bem ou para o mal.
O homem morreu,
                   a criação sofreu, 
                   o homem sofreu, a mulher sofreu
                   seus filhos na dor, sofreram.
A palavra criou todas as coisas,
                   mas o homem pecou,
                   se afastou, silenciou-se
                   só, em dor.
A palavra nasceu,
                   falou, morreu em dor, reviveu.
A palavra morre,
                  dando vida em amor,
                  novo homem, nova mulher,
                  novas palavras em cor,
                  novas palavras em amor.
                    



sábado, 5 de junho de 2010

Imitadores de Cristo


Paulo, o apóstolo, afirma em algumas oportunidades que devemos imitá-lo, como ele imitou a Cristo. Para alguns, pode parecer que Paulo se sente orgulhoso e  outros podem achar que é mera presunção. Mas na verdade, devemos entender o texto tal como ele está lá: Paulo = imitador de Cristo. Isso revela que Paulo pagou o preço de imitar a Cristo: esvaziou-se de si mesmo, sofreu para anunciar as boas novas, colocou seus objetivos em último plano, etc. O nosso maior medo de ler este texto ocorre pois nos é apresentada uma possibilidade real de vivermos como Cristo viveu, mas estaremos nós dispostos?

Jesus amou-os até o fim
Paulo amou-nos até o fim
Nós?

Jesus esvaziou-se de si mesmo
Paulo esvaziou-se
Nós?

Jesus amou seus inimigos
Paulo amou seus perseguidores
Nós?

Jesus anunciou o reino dos céus
Paulo levou as boas novas aos gentios
Nós?

Jesus entregou sua vida por nós
Paulo entregou sua vida para o reino
Nós? 

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Perguntas.







Da alegria do primeiro ollhar
Encontro forças para caminhar
As primeiras palavras ainda ecoam
Não me canso de as recitar.

As minhas mãos vazias
Calejadas do carregar
Agora livres
Como estrelas
Riscando o céu ao luar

Um novo perfume
Sinto ao respirar
Por que tanto tempo escondido?
Já cansei de me perguntar.

E um dia
Talvez hoje, talvez amanhã
Ontem
Certeza que não.
Um dia
Ao cair do luar
Sentarei debaixo das árvores
Frutos e histórias 
Muitas para contar.

Um dia
Com as mãos vazias
Livres
Sentarei ao luar
Abrirei minha boca
Para simplesmente perguntar:
Por que me deste aquele primeiro olhar?

terça-feira, 20 de abril de 2010

Morte de cruz

Sofreu sozinho
Viramos o nosso rosto
Abandonamos sua sombra
Olhamos para nós mesmos.

Sofreu sozinho
A terra gemeu ao receber seu sangue
O sol apagou em luto
Nuvens cobriram os céus
Seu único manto real.

Sofreu só
Distante do pai
Humilhado pelo mundo
Abandonado por nós.

Sofreu
Morrendo só
Distante dos seus
Distante por nós.

Sofreu
Padeceu
Sofreu por mim
Sofreu por você.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Reino de Amigos

No reino de amigos
Nosso foco é o outro
Nosso caminhar é em direção ao outro
Nossas preocupações são as do outro
Nossas vidas
Servem o próximo.

No reino de amigos
Não desisitimos facilmente
As barreiras nos movem
Criam novas maneiras
De alcançarmos o outro
De ajudarmos o próximo.

No reino de amigos
Não há riquezas
Não há propriedade privada
Nosso suor é em favor do outro
Nosso trabalho abençoa
Abençoa o próximo.

No reino de amigos
Perdoamos
Libertando o outro
Criando uma nova oportunidade
Sem cobrança
Sem prisão
Caminho de liberdade com o próximo.

No reino de amigos
O outro
É uma extensão de nossa própria humanidade
Seu abraço nos aquece
Com nossas mão o servimos.
E seu sorriso
É o nosso.

No reino de amigos
O amor transborda
O amor alcança
O amor abençoa
E todos ao redor
Glorificam nosso maior Amigo.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Canto

Canto uma canção
Que rompe
Dentro do peito
Entregue, rendido

Canto afinado
Conduzido pela luz
Conduzido pelas notas
Um dia reveladas

Canto sim
Morto estaria
Sem canto
Não há vida

Canto surpreso
Ouvindo ao redor
Tantas vozes
Que amo
Que conheço
E amam
A mesma canção.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Christlessness heart (Um coração sem Cristo)


Dentro do peito
Uma dor
Um vazio

Dentro do peito
Dor
Vazio
Distância

Dentro do peito
Saudade
Da paz, da alegria, do contato, do amor

Dentro do peito
Um ser incompleto
Um ser desumanizado
Preso

Dentro do peito
Um grito
Uma voz de socorro
Gritando
HABITE EM MIM
Abri a porta.....

terça-feira, 16 de março de 2010

Série: Encontros



Que alegria
Que paz
Que mistério

Um encontro
Uma procura
Um plano não meu
Preparado antes do início
Para eu não ser fim

Fui achado
No meio de tudo e de todos
No meio do pó da terra
Fui chamado
Ele sabia meu nome, meu endereço, minha fragilidade.

Fui amado
Limpo
Iluminado
Feito dia
Deixando para trás
A noite escura

Hoje
Que alegria
Que paz
Que mistério
Meu  hoje é eternidade
Meu fim é início
Caminho amando
Sentindo-me amado.

terça-feira, 9 de março de 2010

Nas mãos

Nas mãos
Marcas
Do duro trabalho
No corpo o reflexo
Dos dias sem conta
De suor
De sofrimento


Nas mãos
Marcas
Cortes, queimaduras, picadas
Cicatrizes
Revelam a alegria
Do pão conquistado


Nas mãos
Marcas
O coração ardendo
Longe do colo materno
Distante dos abraços
Amigos

Nas mãos
Marcas
No coração
Dores da distância
Nos olhos
Sonhos


Sonhos
Acompanhar o vôo das aves,
Contar os lírios do campo
Casa, amigos
Comida e artigos
Frutos
Do dias sem conta
De suor
De sofrimento.

FOTO: PAULO PEDRAZZINI

segunda-feira, 8 de março de 2010

Un hommage à la femme

Mulher
Favor recebido
Favor imerecido
Estar contigo
É abrigo

Mulher
Encontrei em ti
O bem
Presente
Transcedente

Mulher
Estar contigo
É calor
Teu encanto
É amor

Mulher
Do teu ventre
Os frutos
Flechas
Arremessadas pelo vento

Mulher
Das tuas mãos
A beleza
E teus olhos
Espelhos
Para a perfeição

Mulher
Um dia homenagem
Em teu favor
Não bastaria
Mas sim
Um rio de palavras
De amor
Agradecimento
Orações eternas
De corações entregues a ti.

Brisa II














Voa vento
Voa brisa
Quero te seguir
Mesmo contra meu falso intento

Voa brisa
Voa vento
Não quero mais
Vida de momentos
Mas sim
Seu eterno
Fluir

Voa brisa
Voa vento
Acalma meus sentimentos
Ensina-me a caminhar

Voa vento
Voa brisa
Transforma
Renova
Minha vida
Seu eterno intento.

domingo, 7 de março de 2010

Suave brisa












Suave brisa
Leve as minhas dúvidas
Carregue os meus medos


Suave brisa
Refresque minha alma
Fria
Vazia

Suave brisa
Fale alto
Abra meus ouvidos
Minha mente

Suave brisa
Leve-me
Pelos campos
Caminhos de vida

Suave brisa
Quero teu encontro
Teu renovo
Teu sonho

Suave brisa
Não cesses
Vente
Dentro em mim.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Um encontro mortal

Abel, estava caminhando pela sua rota diária, ao encontrar Caim á sombra de uma árvore, parou e perguntou:
- O que fizeste hoje, meu amado irmão?
- Vaguei pelos campos, corri em meio as minhas plantações e colhi os mais belos frutos da terra.
Abel, com um olhar curioso, disse:
- Onde estão os tão belos frutos que colheste?
- Ora Abel, eu os comi, e de tão deliciosos, repeti.
Caim, com um semblante cansando, enconstou-se no tronco da árvore, seu estômago lhe pesava ao corpo.
Abel, cansado e faminto perguntou:
- Amado irmão, há ainda frutos dos quais eu posso comer?
- Sim, podes comer de todos. Respondeu Caim.
Abel amarrou uma bela ovelha que trazia consigo junto a mesma árvore. Depois, colheu alguns frutos e os comeu. Após descansar um pouco, levantou, desamarrou a ovelha e se preparou para continuar a caminhada, mas Caim logo o interrompeu, perguntando:
- Querido irmão, onde deves ir com tanta pressa?
- Ora meu amado irmão acaso hoje não é o dia do Senhor? Não devemos ofertar?
Caim ficou desesperado, saiu correndo pelos campos, e apressadamente colheu alguns frutos e saiu atrás de Abel que já estava longe dali. Ambos entregarram suas ofertas diante do Senhor.
No próximo dia, Abel seguiu novamente pelo seu caminho e ao encontrar Caim á sobra daquela árvore, perguntou:
- Meu amado irmão, há ainda algum fruto na terra que eu possa comer?
Caim, com um olhar pesado e estranhamente raivoso, respondeu:
- Acaso sou eu teu sustentador?
Abel, percebendo que seu irmão estava estranho, calmamente lhe respondeu:
- Mas meu amado irmão, tu sabes que.....
O som das palavras de Abel foram interrompidos com o som de seu corpo caindo ao chão. Ali mesmo, ele desfaleceu.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Um encontro incerto

Sem mais espera
Nem desespero
Totalmente
Me entrego

O susto
Rompe as barreiras
Afasta o estranho medo

O distante
Agora
Próximo
Não toco
Somente ouço

O preparo
Agora é passado
O presente
Ainda não compreendo

Caminho
Com um destino
Sonho não meu
Obedeço

Levo comigo
Um irmão
Palavras
Uma vara
Na mão.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Habacuque


Ainda que falte pão
Sobre minha mesa
E não seja um
Sucesso profissional
Ainda que meus sonhos
Se desfaçam como o vapor
E os meus amados
Me rejeitem
Ainda que a injustiça
Bata e entre em minha casa
E o meus pés desfaleçam
Na adversidade
Todavia
Eu me alegrarei no Senhor
E o louvarei com todo meu vigor.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010


Pare
Pare
Olhe ao redor
Um tempo após o outro
Um tempo após o antes
Logo
Outro tempo

Pare
Pare
Respire
Um tempo
Mais um pouco
Respire
O tempo

Pare
Deixe o tempo passar
Logo passará
Pare
O tempo não te levará

O tempo não é o senhor da vida
A vida não é tempo

Pare
Ame
Adore
Sem tempo
Eternamente....

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Luís


Alegria
Primeiro ano
Medimos o tempo
Somente o medimos

Alegria
Um primeiro ano
Encontro
Um ano atrás
Novidades
A cada segundo
Descobertas
Muitas

Felicidade
Medimos?

Felicidade
Eterna
Entregue
Por Deus
Nos olhos
Nos abraços
Nos sorrisos
Com um nome
Um endereço
Meu sobrinho
Luís

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

FESTA


Que festa é essa?
Onde há amor, paz, liberdade e alegria.

Que festa é essa?
Quem entra se humilha
Não cansa
De se esvaziar.

Que festa é essa?
Quem entra. não quer sair
E não se cansa de outros convidar.

Que festa é essa?
Onde a música não pára
Há dança
Há ritmo
Há homens e mulheres
Casados e solteiros
E as crianças
Correm para lá
e pra cá.

Que festa é essa?
Não falta comida
E a água
Não pára de jorrar.

Que festá é essa?
Que orgulho fica na porta
O poder não pode
A cobiça não tem convite
Pois ninguém pode comprar.

Que festa é essa.....?

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010


O final do tempo chegou junto com o início do reino dos céus. Ao morrer Jesus possibilitou vivermos o kairós, o chronos nos leva ao material, enquanto o kairós nos leva ao invisível. Maior liberdade é fruto de maior fé no invisível. O mundo nos atrai através de nossos olhos, mas quanto mais o fechamos, mais enxergamos o invisível. Não oro á Deus com certeza de um resposta, oro á Deus com a certeza de ser ouvido, e isso me diz que Deus está aqui comigo, devo ter mais prazer em saber que Deus presta atenção em mim, do que nas respostas de minhas necessidades. Não sou capaz de entender o todo, mas sinto amor no simples ato de ser ouvido. Minha vida de fé não deve estar centrada nas respostas de Deus, mas sim centrar-se em nosso relacionamento eterno, atemporal. É como andar no meio da escuridão, não enxergando nada, mas com a certeza que todas as coisas estão claras para Deus.

Vida


Nossa vida é isso aí, é o que temos em nossas mãos. Não é um simples raio disparado no meio de uma tempestade. Não, nossa vida um dia iniciou, reflexo de algo maior, belo e inexplicável. Alguns dizem que precisamos curtir a vida, caminhar em todas as direções, sem rumo e nem discernimento. Não, não é assim, precisamos caminhar seguros, levados pelo Verdadeiro Vento, certo que nossas vidas aqui na terra passará, mas será somente um novo início, simples mas eterno.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Chamado


O mestre chamou
Cansei de ouvir sua voz

Entreguei-me
Cansado das músicas de rádio

Não sem dor
Não sem cansaço
Não sem dizer adeus


Entreguei-me
Vazio
Sem roupa
Sem pão
Sem água
Sem nada


Encontrei

A mim
A todos
Encontrei um mundo
Sem fim
Sem fundo
Nem teto.